Carnaubais - "O petróleo é nosso". A famosa frase do professor e diretor do Colégio Vasco da Gama (Rio de Janeiro) Otacílio Raínho, que virou discurso do ex-presidente da República Getúlio Vargas e posteriormente lema da campanha do petróleo no Brasil, tendo o poeta carioca Mário Lago como um dos defensores, voltou a soar nesta semana como slogan de nova campanha. Os protagonistas dessa vez são as autoridades políticas de Carnaubais que decidiram brigar pelos royalties dos campos de petróleo situados na divisa com o município de Assú.
O assunto já virou polêmica e pode colocar em risco até o Consórcio Intergestores Vale Unido (G-12), que tem os prefeitos Luizinho Cavalcante (Carnaubais) e Ivan Junior (Assú) como principais articuladores. Diante do quadro de indefinição que se arrasta na Justiça há anos, a sociedade Carnaubense, motivada pela Câmara de Vereadores e pelo poder Executivo, decidiu realizar uma manifestação amanhã, às 7h, na RN-016, que deve durar entre duas e três horas.
"É inaceitável ver nossas riquezas sendo levadas de forma espúria para o município vizinho", reclama o vereador Marcos Cavalcante, um dos idealizadores do manifesto. Segundo ele, todos os mapas geográficos e demais documentos oficiais comprovam que a divisa entre Carnaubais e Assú fica na fazenda Poço Verde.
Em Audiência Pública realizada semana passada na Câmara Municipal, o diretor de base territorial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Orlando Batista de Vasconcelos, afirmou que as terras em questão (Mutambinha e Vila Nova) pertencem a Carnaubais.
De acordo com o vereador, a prefeitura de Carnaubais vem mantendo, há 46 anos, todas as políticas públicas nas áreas de saúde, educação, transporte e assistência social para as famílias dessas comunidades. "Não podemos perder para Assú aproximadamente R$ 150 mil todo mês, recursos que poderiam estar ajudando no desenvolvimento desses povoados onde se encontram os poços e a Estação Coletora Estreito-B", complementa Marcos.
O vereador Wanderlei Mendes, que assume a coordenação do movimento de amanhã disse que a determinação das lideranças de Carnaubais é de lutar contra a redução de suas fronteiras e resistir contra a evasão de suas riquezas. "Respeitamos o povo-irmão açuense, entendemos seus interesses, mas não podemos pagar esse preço nem aceitar tal prejuízo financeiro. Sentindo-nos prejudicados, tentamos o caminho do diálogo, todavia, não foi possível chegarmos a um entendimento", concluiu o vereador.
O assunto já virou polêmica e pode colocar em risco até o Consórcio Intergestores Vale Unido (G-12), que tem os prefeitos Luizinho Cavalcante (Carnaubais) e Ivan Junior (Assú) como principais articuladores. Diante do quadro de indefinição que se arrasta na Justiça há anos, a sociedade Carnaubense, motivada pela Câmara de Vereadores e pelo poder Executivo, decidiu realizar uma manifestação amanhã, às 7h, na RN-016, que deve durar entre duas e três horas.
"É inaceitável ver nossas riquezas sendo levadas de forma espúria para o município vizinho", reclama o vereador Marcos Cavalcante, um dos idealizadores do manifesto. Segundo ele, todos os mapas geográficos e demais documentos oficiais comprovam que a divisa entre Carnaubais e Assú fica na fazenda Poço Verde.
Em Audiência Pública realizada semana passada na Câmara Municipal, o diretor de base territorial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Orlando Batista de Vasconcelos, afirmou que as terras em questão (Mutambinha e Vila Nova) pertencem a Carnaubais.
De acordo com o vereador, a prefeitura de Carnaubais vem mantendo, há 46 anos, todas as políticas públicas nas áreas de saúde, educação, transporte e assistência social para as famílias dessas comunidades. "Não podemos perder para Assú aproximadamente R$ 150 mil todo mês, recursos que poderiam estar ajudando no desenvolvimento desses povoados onde se encontram os poços e a Estação Coletora Estreito-B", complementa Marcos.
O vereador Wanderlei Mendes, que assume a coordenação do movimento de amanhã disse que a determinação das lideranças de Carnaubais é de lutar contra a redução de suas fronteiras e resistir contra a evasão de suas riquezas. "Respeitamos o povo-irmão açuense, entendemos seus interesses, mas não podemos pagar esse preço nem aceitar tal prejuízo financeiro. Sentindo-nos prejudicados, tentamos o caminho do diálogo, todavia, não foi possível chegarmos a um entendimento", concluiu o vereador.
Fonte: Jornal de Fato
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