A construção de moradias populares, no próximo governo, deverá beneficiar dois milhões de famílias - o dobro da meta fixada para o programa Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2010, afirmou ontem a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em discurso na abertura do 5º Forum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro. A ministra exaltou a política habitacional do governo, voltada para os mais pobres, e disse que o Minha Casa, Minha Vida acabou com uma "ficção" existente no país: a crença de que o mercado daria conta de construir casas para a população que tem renda mensal de até três salários mínimo. "Essa parcela da população não tem renda suficiente para sobreviver, comprar alimentos e produtos básicos e, ao mesmo tempo, pagar a prestação de uma casa ou apartamento", observou Dilma ao defender a decisão do governo de subsidiar, em vez de financiar, a compra de moradias pelas famílias pobres. A ministra destacou ainda, como iniciativa importante do Governo Lula, o retorno do Estado a áreas que vinham recebendo pouca atenção, principalmente comunidades pobres e favelas. "Nos últimos quatro anos, investimos em urbanização de favelas, construção de moradias para populações de baixa renda e saneamento básico, algo em torno de US$ 144 bilhões", acentuou.
Fonte: Jornal de Fato (Crispiniano Neto)
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