Cerca de 500 homens do Exército e da Polícia Federal entraram por volta de 7h20 desta quinta-feira (9) na Assembléia Legislativa da Bahia, em Salvador, para realizar uma varredura no prédio que, até esta manhã, era ocupado por 245 policiais militares em greve há dez dias.
Segundo o Exército Brasileiro, a ordem pela não invasão foi seguida até o último momento da operação. Os grevistas começaram a rendição por volta das 6h30. Dois líderes, Marco Prisco e Antonio Paulo Angeli, tinham ordem de prisão decretada e foram levados presos por policiais federais à Polícia do Exército na capital baiana.
De acordo com o chefe de Comunicações do Exército, tenente-coronel Márcio Cunha, a condição colocada por Prisco --principal líder do movimento --para a rendição era que ele e a outra liderança saíssem pelos fundos. A varredura começada logo após a desocupação ainda não terminou. É ela que vai apontar se há armas ou danos à estrutura da Assembleia.
Com as prisões de hoje e outras duas ocorridas nos últimos dias, restam oito mandados a serem cumpridos contra lideranças grevistas, uma vez que o governo do Estado não aceitou anistiar o grupo. Na quinta-feira passada, a Justiça decretou a ilegalidade do movimento.
Ainda que a Assembleia tenha sido cercada na última segunda-feira (6), foi ontem que o cerco começou efetivamente a se fechar contra os grevistas. Liberado na véspera, o ingresso de alimentos e água aos PMs por parte de familiares e do próprio Exército acabou barrado ontem depois que as negociações empacaram na terça. A desocupação ocorre poucas horas depois de o "Jornal Nacional", da TV Globo, divulgar gravações telefônicas que indicam que Prisco incentivou atos de vandalismo no Estado.
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