PMDB não descarta lançar um nome próprio e José Dias é o mais cotado
Os bastidores para eleger o novo presidente da mesa da Assembleia Legislativa seguem fervendo. Na tarde de ontem, os deputados eleitos para o primeiro mandato na casa Tomba (PSB), Hermano Morais (PMDB), Gustavo Fernandes (PMDB), Fábio Dantas (PHS), George Soares (PR) e Dibson Nasser (PSDB) já começaram a se articular.
Os novatos se reuniram com o intuito de formar um grupo suprapartidário para articular o nome que irá substituir Robinson Faria (PMN), que foi eleito vice-governador ao lado de Rosalba Ciarlini (DEM).
Fábio Dantas adiantou que o grupo não está veiculado a qualquer um dos parlamentares e que o grupo ainda pode se expandir com a adesão de outras pessoas e outros partidos. A ideia inicial é apenas formar um grupo de trabalho que opine sobre a gestão da casa e bons nomes para a sucessão na mesa diretora, que tem até agora os nomes de Ricardo Motta, Raimundo Fernandes e Antônio Jácome, ambos do PMN, o mesmo partido do atual presidente.
Mas o grupo suprapartidário dos novatos vai ter que observar um nome de José Dias (PMDB), que começa a surgir com força como opção para a presidência. Fontes revelaram que José Dias seria um dos novos nomes que surge já forte para manutenção do poder, já que mesmo ele sendo hoje da bancada da oposição, ele pertence ao partido que consegue ter boa circulação dos dois lados e que, por isso, garantiria melhorias tanto para o governo Rosalba e para a própria AL.
O deputado estadual teria o apoio do diretório estadual do PMDB, encabeçado pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que mesmo estando oficialmente com o posicionamento não definido, não descarta a possibilidade do partido lançar um nome próprio para a disputa.
Dias foi procurado pela equipe de reportagem, mas preferiu não falar sobre a sua candidatura. Além dos três deputados do PMN e do peemedebista, correm por fora na disputa pela presidência Vivaldo Costa (PR) e Getúlio Rêgo (DEM). Getúlio, mesmo com apoio de Rosalba, é o menos cotado entre os da futura base governista. Vivaldo surge como nome de boa cirulação, mas sem apoio oficial do Governo.
Fonte: Correio da Tarde
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