segunda-feira, 26 de abril de 2010

ABSURDO E INTOLERÂNCIA


Uma atitude que revela o preconceito e o cúmulo do absurdo e da intolerância é o novo projeto de lei que está para ser votado em maio no país de Ugana na África. Ser homossexaul em Ugana, já é tido como crime tal qual um ladrão ou assassino.
O deputado Bahati, autor do projeto e que não tem o que fazer, quer inserir nas "leis" do país que já vê o homossexualismo como um crime, a pena de morte. Isso demonstra claramente o despeito aos direitos humanos. Ser homossexual não mede o carater de ninguém.

Ele acusa os homossexuais de serem os culpados pelo alto índice de AIDS em Ugana. Na verdade não são os gays que são responsáveis por estes indicadores, mas a falta de políticas públicas de saúde; onde se deveria promover de forma concreta ações de saúde, educação, dar condições sócio-econômica e desmanchar o nó crítico que converge o povo uganense a viver miseravelmente.

Autoridades de outras nações estão se contrapondo a atitude do pseudo deputado que deveria criar um projeto que desse condições dignas ao seu povo para viver. Se ele "o deputado Bahati" se espelhace no exemplo Lula, com certeza ele teria mais motivo para evitar altos índices de HIV, fome, falta de infra-estrtura, esporte, lazer e educação para o seu povo e não se preocupar em tirar de forma abrupta e covarde os homossexuais do seu país.

Eu não levo muita fé nesses homofóbicos, Freud com certeza iria decifrar esse ódio que não tem justificativa desse Bahati.

Dizer que é pecado é uma desculpa muito esfarrapada, os preconceituosos e ditadores de regras usam o nome de Deus, para externarem seus sentimentos de ódio e desprezo pelo próximo. Eu questiono essa história de que Deus não quer e nem aceita isso ou aquilo, então porque Deus permite nascerem e exitirem? Eu sinceramente não creio em um "deus sarcástico".

Ser homossexual não é opção e nem orientação; ninguém escolhe ser e ninguém é orientado em casa ou na escola para ser gay, ele já nasce e as condições sócio, cultural, econômica, educacional na sociedade determinará apenas o tempo para ele externar a sua verdadeira essência.

É verdadeiramente o cúmulo do absurdo em pleno século XXI esse tipo de pensamento. Nota-se a qualidade de representantes que Ugana tem; por isso que seu povo vive em condições subhumanas.

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