Crise no PDT de Mossoró. O presidente local da sigla, vereador Claudionor dos Santos - presidente da Câmara Municipal - e o também vereador Jório Nogueira estão em pé de guerra. Um acusa o outro de descumprir obrigações partidárias e o resultado da "arenga" é a divisão da legenda. Claudionor afirma que Jório não pode reclamar e que antes disso precisa se habilitar para votar e ser votado. "Ele tem que cumprir os compromissos com o partido. Todo membro contribui e até hoje ele não contribuiu", afirma. Jório rebate: "ele precisa estar moralmente em dia com os colegas. Se ele não faz reunião, não presta contas, como quer que os filiados cumpram? Só poderia cobrar se estivesse respeitando o estatuto", diz.
É nesse clima que o PDT de Mossoró caminha e tudo advém das eleições deste ano. É que Claudionor dos Santos ofereceu um café-da-manhã à senadora democrata Rosalba Ciarlini, candidata oposicionista ao Governo do Estado. A questão é que o PDT tem um candidato, que é o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves - de Natal - e presidente estadual da legenda, tendo como vice o deputado estadual Álvaro Dias, presidente de honra do partido.
Diante dessa questão, o comando do PDT mossoroense começou a ser posto em xeque. De um lado está Claudionor dos Santos, afirmando que o partido segue intacto e organizado. "Há muita ambição. Recebi uma ligação de Álvaro Dias, convidando para uma conversa até a sexta-feira", disse, acrescentando que o teor da conversa é sobre a candidatura de Carlos Eduardo. "Vamos conversar sobre esse assunto, já que o PDT pode ter uma candidatura. Eu soube pela imprensa", afirmou.
Eleição - Claudionor refutou a especulação de que estaria agilizando eleição à mesa diretora da Câmara Municipal e disse que não tem a ambição de ser reeleito. Apesar disso, afirma que se a maioria quiser, estará à disposição. "Não tenho essa ambição, mas se a maioria dos colegas quiser... Não temos problemas com nenhum colega", afirmou, informando que a eleição deve ser realizada em dezembro.
Jório - A propaganda feita pelo presidente da Câmara Municipal, de que o PDT está organizado, é rebatida pelo vereador Jório Nogueira. Segundo ele, Claudionor dos Santos não pode falar pelo partido. "Os que ficaram (no PDT) foi por uma questão de grupo", disse. Ele lembra que há insatisfação desde as eleições de 2004, quando ficou na primeira suplência e o PDT fazia oposição ao governo municipal.
"Ele foi líder da oposição e depois passou a ser líder do governo. Eu dizia, na época, que Claudionor dos Santos e Aluízio Feitosa estavam dando sustentação ao governo, não o PDT", afirma, comentando que Claudionor dos Santos fechou as portas do partido para "abrir portas para ele".
Jório Nogueira também reclama que o PDT não foi beneficiado com a ascensão de Claudionor à presidência da Câmara. "O membro do PDT que tem na Câmara é ele mesmo. Não indicou ninguém para o Legislativo e ficou só pra ele", comentou.
O parlamentar vai mais além e afirma: "ele usa o poder para chegar ao poder. Usa o poder para comprar. Nunca foi transparente e nunca disse nada com nada. Ele deveria dar exemplo", disse.
Edilson Damasceno
Da Redação
É nesse clima que o PDT de Mossoró caminha e tudo advém das eleições deste ano. É que Claudionor dos Santos ofereceu um café-da-manhã à senadora democrata Rosalba Ciarlini, candidata oposicionista ao Governo do Estado. A questão é que o PDT tem um candidato, que é o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves - de Natal - e presidente estadual da legenda, tendo como vice o deputado estadual Álvaro Dias, presidente de honra do partido.
Diante dessa questão, o comando do PDT mossoroense começou a ser posto em xeque. De um lado está Claudionor dos Santos, afirmando que o partido segue intacto e organizado. "Há muita ambição. Recebi uma ligação de Álvaro Dias, convidando para uma conversa até a sexta-feira", disse, acrescentando que o teor da conversa é sobre a candidatura de Carlos Eduardo. "Vamos conversar sobre esse assunto, já que o PDT pode ter uma candidatura. Eu soube pela imprensa", afirmou.
Eleição - Claudionor refutou a especulação de que estaria agilizando eleição à mesa diretora da Câmara Municipal e disse que não tem a ambição de ser reeleito. Apesar disso, afirma que se a maioria quiser, estará à disposição. "Não tenho essa ambição, mas se a maioria dos colegas quiser... Não temos problemas com nenhum colega", afirmou, informando que a eleição deve ser realizada em dezembro.
Jório - A propaganda feita pelo presidente da Câmara Municipal, de que o PDT está organizado, é rebatida pelo vereador Jório Nogueira. Segundo ele, Claudionor dos Santos não pode falar pelo partido. "Os que ficaram (no PDT) foi por uma questão de grupo", disse. Ele lembra que há insatisfação desde as eleições de 2004, quando ficou na primeira suplência e o PDT fazia oposição ao governo municipal.
"Ele foi líder da oposição e depois passou a ser líder do governo. Eu dizia, na época, que Claudionor dos Santos e Aluízio Feitosa estavam dando sustentação ao governo, não o PDT", afirma, comentando que Claudionor dos Santos fechou as portas do partido para "abrir portas para ele".
Jório Nogueira também reclama que o PDT não foi beneficiado com a ascensão de Claudionor à presidência da Câmara. "O membro do PDT que tem na Câmara é ele mesmo. Não indicou ninguém para o Legislativo e ficou só pra ele", comentou.
O parlamentar vai mais além e afirma: "ele usa o poder para chegar ao poder. Usa o poder para comprar. Nunca foi transparente e nunca disse nada com nada. Ele deveria dar exemplo", disse.
Edilson Damasceno
Da Redação
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